11 de Abril de 2010

Ipoema - Bom Jesus do Amparo - Cocais - Barão de Cocais - Santuário do Caraça

Total rodado no dia: 80,2 km
Total acumulado: 350,9 km
Tempo pedalado no dia: 7h39min
Tempo pedalado acumulado: 33h20min
Velocidade Média do dia: 10,6 km/h
Velocidade Máxima do dia: 61,7 km/h


Acordamos cedo e tomamos um café da manhã de primeira!! Pão de queijo feito na hora e tudo mais.. 10!!!

Com um dia nublado pela manhã saímos em direção a Bom Jesus do Amparo. Até Bom Jesus a maior parte é asfaltada e o restante de terra estava em obras de asfaltamento. Depois de uma parada rápida, saímos em direção a Cocais. No caminho até lá encontramos muitos eucaliptais, e num deles perdemos os marcos da ER. Paramos e recorremos ao gps, que não ajudou, pois os eucaliptos bloqueavam o sinal. Decidimos então rumar na direção Sul, a gente sabia que não estava na estrada certa, mas de qualquer forma íamos ter que sair perto de Cocais.
Encontramos então uma rodovia, perguntamos o caminho e indicaram seguir por ela.
Chegamos então na pequena Cocais e procuramos uma padaria. Encontramos uma venda bem simples, e a mulher preparou misto frio, que comemos com coca-cola e uns doces caseiros de sobremesa. Como era domingo, e perto da hora do almoço, tinha muita gente pela rua.
Uma criançada ficava em volta da gente batendo papo e fazendo um monte de perguntas. Uma delas foi boa: "Por que vocês pedalam de chuteira?", um menino perguntava sobre nossas sapatilhas.

Nos abastecemos com água e partimos. Tivemos um certa dificuldade para achar a saída, os marcos eram raros dentro da cidade. Saímos então por uma subida, o caminho é difícil e confuso pois alguns marcos ficam meio escondidos.
A subida era forte, mas o que ajudava é que grande parte do caminho é debaixo de sombra de árvores. Depois do topo pegamos uma boa descida. Algumas partes dela é de calçamento de pedras, da época dos escravos.
Ao final da descida topamos com um viaduto gigante e logo chegamos em Barão de Cocais. Cruzamos então a cidade, uma das maiores que tínhamos encontrado desde Diamantina, em direção ao centro.
Pedimos informações a respeito do caminho para Caraça e paramos numa padaria para comer. Fazia muito calor.
Já era tarde e aproveitamos o fato da "cidade grande" pra tirar dinheiro num caixa eletrônico.
Seguimos então por rodovia, para fazer um desvio da Estrada Real e subir até o Santuário do Caraça. A estrada não tem acostamento e estava meio movimentada. Depois de 6Km chegamos ao trevo com o marco de ferro da ER. O caminho para o santuário é todo asfaltado e começa numa parte plana e vai assim até a entrada do parque.
Na portaria do parque fizemos as inscrições e começamos então a subir de 800m até 1300m de altitude em apenas 11km!! A subida é forte!! A única vantagem é o fato de a subida ser toda asfaltada.
O Marcelo empurrou em alguns trechos, enchemos o saco dele.
Chegamos no mirante ainda com luz do dia. Mas já começava a esfriar. Chegamos na pousada junto com o fim do dia, suados e cansados, e fizemos o check-in na pousada. Depois de guardamos nossas possantes na brigada de incêndio, fomos pro quarto e depois tomar banho e tal. Pegamos um quarto numa ala mais simples, onde o banheiro é coletivo.
A janta foi boa, ao lado do fogão à lenha.

O Santuário do Caraça é um lugar único. Foi um colégio famoso no Brasil desde a época do império, mas um incêndio destruiu boa parte dele. Desde então, virou um parque natural e pousada, atraindo muitos turistas.
O lugar também é famoso pelos lobos-guará que visitam toda noite o adro da igreja, em busca de carne e frutas colocadas pelo padre de lá.
Mais informações em: http://www.santuariodocaraca.com.br/
Logo depois do jantar, um senhor veio contar que o lobo já estava lá. Tivemos sorte de encontrar com ele e sem ter que esperar muito. Falaram que era um fêmea.
Vários turistas ficam em volta da bandeja e ela parecia estar bem acostumada aos flashes e se deixava fotografar, apesar de se assustar e ameaçar fugir quando alguém chegava um pouco mais perto dela.

















Um comentário:

  1. lindo lugar, pretendo fazer está trilha um dia, já fiz DE APARECIDA A PARATY.

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