8 de Abril de 2013

2o. dia de pedal

Ouro Branco - Conselheiro Lafaiete - Queluzito - Carandaí

Total rodado no dia: 80,4km
Total acumulado: 140,3km
Tempo pedalado no dia: 7h10min
Tempo pedalado acumulado: 14h40min
Velocidade Média do dia: 11,2 km/h
Velocidade Máxima do dia: 61,3 km/h

Track GPS, altimetria e etc disponível em:
http://www.strava.com/activities/48771007


A previsão para esse dia era chuva logo pela manhã, mas o dia amanheceu apenas nublado, o que nos animou bastante, pois choveu muito durante toda a noite e madrugada.

Partimos da nossa pousada em Ouro Branco por volta da 8h00 e já começamos o dia encarando uma subida. Depois de uma rápida parada na matriz da cidade pegamos uma estrada de terra e várias subidas e descidas curtas.
Chegando na rodovia, paramos no local conhecido como Casa de Tiradentes e entramos para dar uma olhada. A construção tem 261 anos e está relativamente bem conservada.

Seguindo pela rodovia, depois de mais alguns kms paramos na Estalagem Varginha, antigo ponto de parada de Inconfidentes. Lá existe a gameleira onde foi exposta uma das pernas de Tiradentes e as ruínas da estalagem. O lugar estava bem abandonado, com um capim de mais de 1 metro de altura e um boi pastando e coçando os chifres nas ruínas. Triste de se ver..

Logo depois encontramos um dos marcos que estava colocado do lado errado da estrada, nos confundiu um pouco. Nessa hora a planilha foi muito útil.
Chegando próximo à Conselheiro Lafaiete, mas ainda na zona rural, tivemos dúvida pois não existiam marcos nas bifurcações, o que nos ajudou foram as indicações de alguns moradores.

Já na cidade, comemos em uma padoca e depois fomos em uma bicicletaria para arranjar um parafuso pro taquinho do Cielo. O André aproveitou a parada e trocou o pneu da sua magrela que estava meio careca.

Nos perdemos um pouco para sair da cidade. Pegamos terra até um vilarejo e depois mais à frente entramos uma plantação de eucaliptos com uma forte subida no início. Chegamos ao asfalto e rodamos cerca de 6 kms até chegar em Queluzito, que é uma cidade bem pequena (~2000 habitantes) e pacata.

Depois do reabastecimento em uma lanchonete, pegamos estrada de terra. A estrada real nesse trecho vai se fechando até virar um single-track. É um trecho bonito mas é preciso ter cuidado com algumas erosões grandes. Em determinado momento a trilha desapareceu e dava pra ver um marco no meio do pasto, rodeado por capim alto. Esse trecho estava abandonado por conta de uma ponte que havia caído, obrigando a gente buscar outro caminho.

Atravessamos um outro pasto perto de uma mata e ficamos rodando procurando alguém para nos indicar o caminho alternativo, mas não havia ninguém. Depois de um certo tempo, cruzando por cercas de arame farpado, encontramos uma casa mais afastada onde um senhor explicou por onde devíamos seguir.

De volta à Estrada Real, passamos por muitos bois na estrada, com vários pontos com muita lama e estrume. Depois disso, muitas subidas fortes, por dentro de eucaliptos e em seguida descemos um morro e rodamos alguns kms até cruzar a BR-040 e chegar no vilarejo de Pedra do Sino, onde cruzamos a linha do trem. Depois de rodar mais alguns kms chegamos novamente na BR-040, e pegamos descida até o centro da cidade de Carandaí, nosso destino do dia.

O hotel que havíamos planejado estava lotado, paramos então em um hotel bem simples, o Xuá. O hotel é bem feio e desorganizado, mas pra gente tava bom. Além disso, o preço foi bem bacana (R$30,00 por cabeça já com o café da manhã!!).
Depois do banho e tal, saímos para comer e paramos na única opção razoável que tínhamos, que era a Pizzaria do Clemente. Além da pizza fraca,  um senhor que parecia ser o dono e um garçom estavam bem mal humorados com a clientela. Mas nem ligamos muito, a cerveja estava bem gelada e ficamos conversando e dando risada lembrando das aventuras do dia.


Subida logo na saída da pousada em Ouro Branco

Casa de Tiradentes



Gameleira onde ficou exposta parte do corpo de Tiradentes

Gado pastando dentro das ruínas da estalagem Varginha. 



Pit Stop pra consertar taquinho do Cielo


Dá o pé Louro.

Marco no caminho original antes da ponte caída




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