07 de Abril de 2013

1o. dia de pedal

Ouro Preto - Lavras Novas - Itatiaia - Ouro Branco

Total rodado no dia: 59,9km
Total acumulado: 59,9km
Tempo pedalado no dia: 7h29min
Tempo pedalado acumulado: 7h29min
Velocidade Média do dia: 8,0 km/h
Velocidade Máxima do dia: 41,3 km/h

Track GPS, altimetria e etc disponível em: 


No primeiro dia de pedal acordamos por volta das 6h30 e tomamos um café "reforçado" com direito é claro a muito pão-de-queijo. Assim, como em toda viagem desse tipo, o primeiro dia é o mais complicado pra entrar no ritmo. Devido aos últimos ajustes nas bicicletas e nas bagagens, pegamos no pedal já tarde, por volta das 9h00, depois de dar uma calibrada nos pneus num posto perto do hotel.

Passamos pela praça Tiradentes e pegamos sentido bairro Bauxita, já encarando umas boas subidas de paralelepípedo ainda com o corpo frio. Paramos para perguntar em alguns momentos, mas não teve muito erro, logo a gente já estava na rodovia que dá acesso ao parque do Itacolomi.  

Já dentro do parque, nas primeiras estradas de terra, pedalamos por algumas subidas leves. O Marcelo teve então problemas com o taquinho da sapatilha, que estava soltando o parafuso. Paramos para dar um aperto e seguimos.
Encontramos um grupo grande de ciclistas, na grande maioria uma molecada com idade de uns 12 anos, bem bacana.

Passamos pelo centro de visitantes, e perguntamos o caminho (não haviam mais marcos), e pegamos então um misto de estradas de terra e alguns single tracks. Paramos em um mirante, onde dá pra se ver a represa lá embaixo. Nesse momento começou um chuva fina e gelada. Voltamos pro pedal pra não esfriarmos muito.
Depois de algumas descidas chegamos então na barragem da represa. Paramos para algumas fotos. O lugar estava meio cheio por ser domingo, um pessoal de jipe, outros de moto e tal.

Seguimos então subindo por uma estrada meio ruim. O Marcelo então protagonizou o primeiro tombo da viagem e por sorte não se machucou.

Depois de mais um tanto de estrada, chegamos a um single track bem "casca grossa". Fomos então embaixo de chuva fina, num misto de erosões e trilhas em pedra, que subiam forte no sentido à Lavras Novas. Nesse trecho é praticamente impossível pedalar. O jeito é empurrar e ter cuidado para não escorregar no trecho onde a trilha vai sobre as pedras, pois existe muito limo devido à neblina constante. 
Dizem que a vista lá de cima é fantástica, mas não conseguimos comprovar isso pois chegamos lá debaixo de muita chuva, céu encoberto e muita neblina.
Depois de mais um tanto de single tracks, chegamos em uma estrada de terra que acessa Lavras Novas (distrito de Ouro Preto). O lugar é bem bacana, turístico e cheio de pousadas e tal. Paramos em uma padaria para comer pão-de-queijo e etc e conhecemos um motoqueiro gente boa que ficou falando sobre às várias opções de trilhas pela região.

Saindo do distrito de Lavras Novas, a Estrada Real segue por um single track atrás da captação de água do vilarejo. Logo após o riacho o caminho ficou confuso. Três trilhas seguiam morro acima, mas nada de marco para indicar o caminho correto. Meio no chute resolvemos pegar a trilha do meio, pensando que as três se encontrariam mais na frente. Depois de 200 metros empurrando a bike dentro das erosões, a trilha começou a fechar na mata e resolvemos voltar. De volta ao riacho, encostamos as magrelas e o Marcelo seguiu andando pela trilha da direita à procura de marcos, enquanto o Leiva e o André ficaram esperando. O Marcelo voltou com a boa notícia que avistou um marco em cima do morro. Seguimos então pelo single track bem fechado morro acima.
De Lavras Novas até o vilarejo de Chapada, rodamos 4km em quase 2 horas de "pedal"!!

No minúsculo distrito de Chapada, depois do fim do single track, paramos rapidamente para um gelzinho e vimos na frente da igreja que estava rolando as gravações de um filme. O título era "Capitão do Mato" contou um dos que trabalhavam na filmagem.

Saindo da cidade a sapatilha do Marcelo voltou a dar problema, agora um dos parafusos do taquinho havia sumido! Para não perder de vez o taquinho, ele tirou o outro parafuso e seguiu na raça só com uma sapatilha presa.
Pegamos subidas boas em areia batida e um pequeno trecho de asfalto novo, e depois mais estrada de terra em plantações de eucalipto.

Chegamos então no asfalto e seguimos por subidas até Itatiaia, já por volta das 5 da tarde. Cansados, paramos na primeira lanchonete que vimos, um lugar bem simples, e comemos coxinhas, doces e coca-cola.
Tínhamos ainda que cruzar a serra de Ouro Branco e a gente precisava tomar uma decisão: ou seguir mais cerca de 20km em terra pelo caminho original, ou então pegar cerca de 10km de asfalto. 
O dono da lanchonete não aconselhou o caminho original, dizendo que seria loucura ir por lá. Resolvemos seguir pelo asfalto, acredito que não tanto pelos conselhos do senhor da lanchonete, mas mais pelo cansaço e por já estar começando a anoitecer.

De asfalto para Ouro Branco pegamos uma subida forte e chegamos já à noite na cidade. Procuramos pela nossa pousada, e depois de um tempo rodando encontramos a Vista da Serra: 

Guardamos as bikes numa salão ao lado da pousada. Pegamos um quarto single e um duplo e lavamos as roupas no chuveiro mesmo.
Pedimos pizza que demorou uma eternidade pra chegar por conta da chuva que caía na cidade. Ficamos enquanto isso tomando cerveja e conversando com o Fagner, recepcionista da pousada, que queria saber dos planos da nossa viagem.
Depois de dar notícias para as patroas e comer, fomos dormir por volta das 23h, torcendo para não termos chuva no dia seguinte.























Nenhum comentário:

Postar um comentário