27 de Dezembro de 2010

3o. dia de pedal

Pousada da Cidinha - S.R. Fartura - Águas da Prata (322) - Andradas (288) - Serra dos Lima (274) - Barra (267)


Total rodado no dia: 88,15 km
Total acumulado: 266,30 km
Tempo pedalado no dia: 8h44min
Tempo pedalado acumulado: 20h39min
Velocidade Média do dia: 10,1 km/h
Velocidade Máxima do dia: 80,0 km/h

Dia cheio esse! Dos bons..

Às 5h30 da manhã, ainda no escuro, tomamos café na Cidinha, com pão-de-queijo saindo do forno e ela fez questão que a gente levasse um pouco pra viagem: "Leva fio, leva. Foi feito pra vocês mesmo".
O dia amanhecia nublado e sem vento. Depois de algumas alongadas nos despedimos e partimos rumo a São Roque da Fartura.

Depois de algumas subidas o celular do Rogério tocou. Era o pessoal do trabalho dele que perguntava sobre como resolver um problema com uma máquina. O Rogério gastou um bom tempo no telefone, mas o pessoal não dava conta de entender. A cena era engraçada.. o bom é que o sinal do telefone sumiu depois e eles voltaram a ligar só mais tarde..
Pegamos em seguida uma bela descida de asfalto na descida da serra. O Alex deu 80km/h de máxima!
Depois de uma pausa rápida num boteco em S Roque da Fartura e da subida da Pousada da Dna Cida, presenciamos uma cena hilária: um ganso avançando sobre o Tex.
Aconteceu então a má surpresa do dia. Descendo para Águas da Prata encontramos com um caminho completamente diferente da última vez. As novas setas nos fizeram passar por meio de pastos, carreiros de gado com muita lama (e merda de boi) e o mais inacreditável: cercas elétricas!! Peregrino que dorme no ponto leva choque..hehe

De volta ao caminho já "normal" na descida para Águas, com o matagal de sempre mas agora com mais erosões que o normal, o Tex deu uma embalada e desceu na frente. O Leiva e o Rogério chegam na associação para o carimbo e nenhum sinal do Tex..Estranho.. depois de uns 10 minutos toca o celular do Rogério. Era o Alex dizendo que já estava chegando. Dali a pouco surge o peregrino esbaforido.
Segundo sua história, ele seguiu as setas porém saiu num caminho abandonado. Encontrou com uns caboclos que falaram que ele estava errado, daí ele voltou. Bom, não entendemos até hoje a existência
 desse caminho que o Tex pegou.. mistério..
Carimbamos as credenciais e compramos camisetas do CF.

Descolamos uma mangueira num posto para tirar a lama e a merda das nossas bicicletas. Pedimos uns lanches e gatorades no boteco ao lado.
Encontramos os dois de Ribeirão chegando na lanchonete e começamos conversar. O pai perguntou ao filho onde estava o camelback dele. O filho lembrou que tinha deixado numa cerca lá em cima do morro, no cafezal. Desesperado, o filho saiu correndo (a pé mesmo) sem combinar nada. Achamos loucura, o cafezal estava a uns 10kms, de muita subida.

Conhecemos então o Ederson, um figura de Águas da Prata, mas que estava de férias por lá, pois morava em Joinville. Como sabia que a gente seguia para o Pico do Gavião, perguntou se podia pedalar com a gente. Seguimos trocando idéia com ele e subindo forte, sem parar. Um pouco antes da pousada do Pico do Gavião o tempo começou a virar, ameaçando chuva. O Ederson acelerou pra voltar para Águas da Prata antes do dilúvio que seguiu.

Tex e Rogério tiveram problemas "digestivos" durante a subida e interditaram o banheiro da pousada, os dois estavam meio pálidos de cólica quando chegaram.

Saindo da pousada começou uma chuva de gente grande. Resolvemos então descer por asfalto para Andradas. Foram 10km de uma boa descida na serra, embaixo de chuva, que só parou na chegada na cidade.
Em Andradas paramos numa padaria para comer. Depois percebemos a sujeira de lama que ficou no chão do lugar, pedimos desculpas e saímos. Mancada, hehe.

Começamos subir a serra dos Lima e logo começou a chover de novo. Choveu muito pelas várias subidas até o pico, onde abriu o tempo e até um arco-íris apareceu. Começamos a descer para Barra, e encontramos muita erosão, limbo e pedras, mas viemos tranquilos.

Já na pousada do Tio João, jogamos uma água nas magrelas. E depois de tomar banho fomos ligar para as onças do único orelhão do povoado (lá não pega celular).
Jantamos e ficamos batendo papo. A Joelma lavou nossas roupas na máquina.
Tex foi dormir meio cabreiro, o bicho tava com dor de barriga e rinite.
Esquentando os motores


Despedindo da Cidinha/Chiquinho. A melhor acolhida de todo o caminho.


descida à vista!


Começa a mantiqueira.



Lama + merda





Parada na cachoeira - subida para Pico do Gavião



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