Barra (267) - Crisólia (252) -Ouro Fino (245) -Inconfidentes (236) –Borda da Mata (214) -Tocos do Moji (198)
Total rodado no dia: 70,29 km
Total acumulado: 336,59 km
Tempo pedalado no dia: 6h43min
Tempo pedalado acumulado: 27h22min
Velocidade Média do dia: 10,4 km/h
Velocidade Máxima do dia: 45,6 km/h
Acordamos cedo e enquanto a gente ainda tomava nosso café da manhã, apareceu um peregrino a pé pra carimbar. Conhecemos então o Vagner, que tinha acordado bem cedo em Serra dos Lima (6km antes) e ia forte. Comentou conosco que ia pousar em Tocos do Moji. No começo não acreditamos muito, porque a gente estava de bicicleta e Tocos era também o nosso destino final naquele dia. De bicicleta, ok, mas setenta e tantos kms a pé, é muita coisa..
Saindo de Barra pegamos algumas subidas com muita lama devido a chuva da madrugada, daquele tipo que faz o pneu patinar e a relação travar. O jeito foi empurrar.
Um pouco mais a frente, uns 4km antes de Crisólia, encontramos o tal do Vagner, ele estava indo bem rápido. Nesse hora acreditamos que ele ia mesmo chegar em Tocos naquele dia..
Numa subida que a gente empurrava, o Vagner passou o Rogério e o Leiva e depois de conversar um pouco seguiu em frente onde o Alex também empurrava. O Tex, ouvindo os passos do rapaz, pulou na bicicleta e saiu pedalando pra não ser ultrapassado.. foi uma cena cômica, tiramos muito sarro depois.
Passando Crisólia e rumando até Ouro Fino seguimos num caminho tranquilo. Chegando na cidade, paramos para a clássica foto com o Menino da Porteira. Entrando na cidade, não percebemos que o caminho tinha mudado e passamos reto de onde tínhamos que ter carimbado.
Depois de um lanche um pouco mais demorado em Ouro Fino e gatorades em Inconfidentes, pegamos uma chuviscada nas primeiras subidas. Numa dessas subidas, dois peregrinos batiam o cajado e "bufavam" enquanto caminhavam. O Gé apertava a pedalada quando as cajadadas iam ficando mais próximas dele, rs.
Já em Borda da Mata, paramos na Padaria Real, recém-inaugurada e bem arrumada. Comemos do lado de fora porque a gente estava imundos. Pedimos depois em um posto de gasolina para usar a água e tirar a lama das relações das bikes mas não deixaram. O jeito foi apelar pra escova e jogar um óleo na corrente.
Pegamos então muitas subidas e um calor infernal com todo mundo suando pacas. Chegamos em Tocos do Moji e arrumamos no posto uma ducha pras bikes.
Tomamos algumas cervejas depois do banho, e ficamos pensando em um desafio: dormirmos em Campista no dia seguinte, ou seja subir o quebra perna já no penúltimo dia da viagem. Era uma idéia ainda.. mas a gente estava disposto a arriscar.
Jantamos no restaurante da Gilda, um prato comercial bom, mas com um atendimento bem meia boca. Do lado de fora do restaurante uma molecada gritando e brincando com um sapo.
Capotamos.
Amanhecendo em Barra
Rogério e Alex instalando seu "protetor de carter"
Paisagem bucólica em Barra
Vagner, peregrino que conhecemos no caminho
Em Ouro Fino, tirando foto com o Menino da Porteira
Igreja em Ouro Fino
Empresário homônimo em Ouro Fino
Gé & Leiva depois de umas subidas brabas
Banho nas magrelas no posto de Tocos do Moji
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