SP: São Carlos – Descalvado – Porto Ferreira – S. Rita Passa Quatro - Tambaú
Total rodado no dia: 113,21 km
Total acumulado: 113,21 km
Tempo pedalado no dia: 7h23min
Tempo pedalado acumulado: 7h23min
Velocidade Média do dia: 15,3 km/h
Velocidade Máxima do dia: 62,9 km/h
Dia de Natal. A trupe parte às 10h20 de São Carlos para percorrer o Caminho da Fé, com chegada prevista em Aparecida para o dia 30/12, o penúltimo dia do ano.
Era a 2a. vez para o Rogério e a 3a. vez para o Eduardo e o Tex.
Saímos com uma garoa leve da casa do Eduardo.
Saindo da cidade e pegando terra o Eduardo levou um tombo logo em uma das primeiras descidas, que tinha muita pedra e lama. Não machucou nada, mas deu pra se sujar um pouco.
O pneu do Gé tava murchando. Em um cruzamento na terra, um carrou passou “voando”, a sorte que nada aconteceu.
Passamos pela igrejinha da Babilônia, mas sem parar.
Enquanto o Gé dava uma bombeada no pneu que murchava, um senhor em uma Elba parou para conversar com a gente. Disse que andava naquela região quando era criança, a 60 anos atrás! Contou que na sua época o aro era de madeira e o pneu tubular!
Pegamos uma descida rápida e aí o pneu do Gé não aguentou e abriu o bico. Era hora de trocar, e aí o Tex deu uma força na troca.
Era 14h30 quando chegamos em Descalvado para carimbar as credenciais. Pra comer achamos um bar aberto, mas tudo que a gente pedia, um senhor mal-humorado falava que não tinha. Mas daí chegou uma mulher e resolveu problema. Comemos mistos, enchemos as garrafas com água e saímos a procura de um posto para calibrar o pneu do Gé, mas não achamos nada aberto e então partimos para Porto Ferreira.
Nessa hora o sol começou a se abrir. Passamos por alguns trechos mais planos e encontramos um silo gigante derrubado pela força de uma tempestade recente.
Já em Porto Ferreira, depois do carimbo no hotel, fizemos uma parada em um posto para um gatorade e chocolate e também para passar filtro solar, pois o sol estava “pegando”. O Gé aproveitou para calibrar o pneu trocado.
No caminho para Santa Rita do Passa Quatro pegamos umas boas subidas e muito sol. Já na entrada da cidade perdemos as setas, mas acabamos encontrando a pousada para carimbo. Conversamos e confirmamos nosso planejamento para dormirmos em Tambaú, a próxima cidade.
Na conveniência de um posto comemos pão-de-queijo com gatorade e umas bananinhas "de sobremesa", ao som de um sertanejo no último volume do porta mala de um “gente fina”.
Rumando para Tambaú, pegamos subidas e descidas de terra e depois um asfalto com uma descida longa. O Rogério passou reto na entrada de Tambaú e teve que voltar.
Encontramos nosso hotel e fizemos o check-in. O Eduardo lavou roupa, os demais deixariam para a Cidinha no dia seguinte. Depois de banho e tal, tínhamos planejado jantar numa pizzaria que ficava uns 50m do hotel, mas chovia MUITO. Uma chuva torrencial nos deixou ilhados e com fome por uns 40 minutos. A sorte que na recepção do hotel tínhamos cerveja! Risos.
Na pizzaria vazia comemos bastante, enquanto a gente conversava. O Alex ficava cantarolando as músicas do Roberto Carlos no especial de fim-de-ano que passava na TV.
Todos com sono fomos pro hotel. O Tex ficou irritado pois a TV estava do quarto estava sem sinal e não dava pra assistir o final do especial na Globo, rs.
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