8 de Abril de 2010

2o Dia de Pedal

Serro - Alvorada de Minas - Itapanhoacanga - Santo Antônio do Norte - Córregos - Conceição do Mato Dentro - Tabuleiro

Total rodado no dia: 96,0 km
Total acumulado: 159,50 km
Tempo pedalado no dia: 8h32min
Tempo pedalado acumulado: 14h17min
Velocidade Média do dia: 11,00 km/h
Velocidade Máxima do dia: 60,9 km/h


Partimos por volta das 7h15 e rodamos por asfalto até Alvoradas de Minas, encarando uma subida forte. Depois de pararmos em uma padaria para um pit-stop, o Spin saiu na frente começou pedalando uma subida bem forte do lado da padaria, mas era o caminho errado. A gente ainda procurando a direção certa e um senhor que estava perto da gente deu gole de cachaça, puxou o chapéu e falou: "O rapaz tá animado hein?? Nossa Senhora". Foi uma cena hilária.

Começamos pedalar por terra com subidas leves/médias e depois de uns 16 km estávamos na pequena Itapanhoacanga. Em uma espécie de padaria/mercearia, juntou uma molecada curiosa em volta da gente.

Conhecemos um tal de Laerte que comentou sobre o trecho seguinte, que seriam 8km subindo. Não foi uma subida fácil, mas a vista lá de cima compensou o esforço.

Chegando em Sto antonio do Norte, a única padaria do vilarejo tinha caído. Apelamos para o gel carb-up para poder seguir em frente. Felizmente apenas mais 10km a frente chegamos no pequeno povoado de Córregos. Lá encontramos um boteco, onde comemos Casulo, típico daquela região, que é basicamente um pão de queijo frito. O Spin comeu linguica de porco frita.

Lá descobrimos que nosso roteiro tinha um erro, até Conceição do Mato Dentro eram 8km além do previsto. Sendo assim, apertamos o passo e apesar de encontrarmos algumas obras no caminho (muitas máquinas que asfaltavam a estrada), o caminho era bem plano, o que ajudou bastante.

Já em CMD, decidimos parar numa padaria antes de seguir para Tabuleiro, a gente não sabia o que ia encontrar pra frente e em breve não íamos mais ter sol. Depois do rápido pit-stop, pegamos a vicinal e seguimos por uma estrada com longas subidas. No meio do caminho começou a escurecer o que fez com que a gente diminuisse nossa velocidade apesar das lanternas das bikes.

O pneu do Marcelo furou, como já estávamos apenas uns 2 kms da pousada, a decisão foi empurrar e deixar pra trocar a câmara depois.  O engraçado é que o Marcelo seguia usando sua lanterna num modo "pisca-pisca", segundo ele era pra economizar pilhas.. bom, cada louco com sua mania, rs.

Quando chegamos já estava bem escuro, mas a gente estava feliz de ter dado tudo certo.

Jantamos lanches e algumas porçoes e logo capotamos, dormimos em torno de 10h da noite. O dia seguinte seria o trekking para a famosa Cachoeira do Tabuleiro.