03 de Abril de 2008

5o. dia de pedal
MG: Caxambu - Pouso Alto - Capivari - Itanhandu - Passa-Quatro - SP: Cruzeiro - Cachoeira Paulista
Total rodado no dia: 107,77 km
Total acumulado: 458,56 km
Tempo pedalando: 06h04min
Tempo pedalando acumulado: 40h40min
Velocidade Média: 17,7 km/h
Velocidade Máxima: 60 km/h

GPS: http://trail.motionbased.com/trail/activity/5340710
(Clique em "switch to metric" no canto superior direito se os valores aparecerem no sistema inglês).

- Tomamos um bom café no hotel e nos arrumamos
- O Spin foi buscar águua pra turma
- O Júlio partiu para a rodoviária, restavam agora o Marcelo, Eduardo, Spin e o Tio Tex.
- Saímos e logo nos deparamos com uma boa subida de asfalto. Aqui começava uma serra sem acostamento, onde fomos pedalando juntos.
- Depois de uns 7km paramos em uma bica d'água na beira da estrada e demos uma refrescada.
- Após muito subir, pegamos duas descidas bem fortes. Na primeira delas, um ônibus desceu e ficava andando muito próximo a gente, de propósito, pois a pista estava bem tranquila. Ficamos muito irritados com aquilo. Nunca nenhum de nós tinha visto tamanha irresponsabilidade.
- Chegamos em Pouso Alto e paramos para calibrar os pneus em um posto. A idéia era deixá-los mais cheios, já que pegaríamos muito asfalto.
- Fizemos um "pit-stop" na padaria Carvalho, próxima à ponte. Onde comemos mistos e tomamos gatorades.
- Furou o pneu da bike do Alex, que estava com o Eduardo. Provavelmente foi por causa da calibragem no posto anterior. O Tex trocou a câmara e o Eduardo foi até uma bicicletaria próxima para calibrar o pneu.
- O tempo começou a fechar e logo vieram alguns pingos, resolvemos então proteger os alforges com capa plástica.
- O Marcelo estava um pouco impaciente por causa da demora e resolveu sair antes.
- Seguiram logo após o resto do grupo, que chegando em Capivari não encontraram o Marcelo. Depois de consultar o mapa e perguntar se alguém tinha visto alguém com o mesmo uniforme passando, tocaram para Itanhandu.
- O grupo se encontra então em Itanhandu, onde o Marcelo estava esperando.
- Viemos pedalando forte até paramos em Passa-Quatro, onde encontramos um senhor simpático, o Seu Cléber, que percebeu que a gente estava em dúvida sobre qual caminho seguir e falou "O mapa sou eu". Ele faz parte do Instuto da Estrada real, e era responsável por aquele trecho que a gente estava passando. Nos passou um mapa.
- Paramos em um supermercado pra usar banheiro e comprar gatorades.
- Tentamos seguir o mapa do Seu Cláber, que indicava a ER por terra, mas estava difícil. Perguntamos sobre algumas indicações que ele tinha dado pra gente, mas por falta de mais referências o mapa ficou inútil pra nós e depois de ficarmos andando em vão e da chuva ameaçar a voltar, resolvemos seguir pelo asfalto.
- Mais uns quilômetros chegamos na fronteira dos estados. Tiramos fotos na divisa MG-SP, conhecida como "Garganta do Embaú".
- Daqui seguimos por terra até um trecho com descidas bem pedregosas.
- O Marcelo resolveu confirmar com um sitiante se a gente estava no caminho certo. Ele nos falou que teríamos que voltar um trecho até a linha do trem, se quiséssemos ir pela ER por terra. Mas nos disse que o caminho estava intransitável e nos aconselhou ir por asfalto. Foi então que a chuva apertou de vez e resolvemos seguir pelo asfalto.
- Pegamos uma descida bem longa, debaixo de chuva, de onde saímos de 1190m de altitude e chegamos aos 690m.
- Depois de mais alguns kilometros, paramos pra conversar. Estávamos próximos ao destino final do dia planejado, mas ainda era cedo. Como a gente não estava muito cansado, por andar muito em asfalto neste dia, resolvemos não parar em Cruzeiro e pousar só em Cachoeira Paulista.
- Seguimos pela vicinal e pedalando juntos embaixo da chuva que apertava.
- Entramos em Cachoeira Paulista e perguntamos por hotel, e um taxista nos indicou o "Lido Hotel". Este é na verdade o único hotel na cidade.
- Tentamos negociar um desconto, mas não teve jeito. O hotel estava caindo aos pedaços, mas sem outras opções e também cansados, resolvemos nos hospedar.
- Usamos uma mangueira nos fundos hotel para tirar a sujeira da bike.
- Vale citar que o atendimento foi ruim. Umas senhoras bem mal educadas.
- Pegamos quartos individuais onde cada um se virou pra lavar as roupas no banho e estender dentro do próprio quarto, junto com a bicicleta.
- A chuva não dava trégua!
- Nos indicaram uma pizzaria, chamada La Spezia, perto das Lojas Cem. Como a gente estava com muita fome, pedimos o rodízio de pizza/massa (R$10,90). As pizzas e as massas estavam excelentes. Pra acompanhar tomamos um pouco de cerveja.
- Depois de mais um pouco de chuva no caminho de volta ao hotel, capotamos e dormimos por volta das 10 da noite.

Altimetria do 5o. dia


Spin moiando o bico.


Essa praia que não chega..


Não era barranco. A câmera que tava torta mesmo..
















Tex fornecendo paçoca pra galera.




Acabô Minas..



Bike parking.



Na varanda do péssimo Lido Hotel, com vista para a chuva que não parava.



Varal com as roupas lavadas no chuveiro dentro do quarto. Que beleza...

Nenhum comentário:

Postar um comentário