25 de Dezembro de 2015

1o. dia de pedal 

São Carlos - Descalvado - Porto Ferreira - Santa Rita do Passa Quatro - Tambaú - Casa Branca - Itobi - Vargem Grande do Sul

Total rodado no dia: 175,3km
Total acumulado: 175,3km
Altimetria do dia: 2385m
Altimetria acumulada: 2385m
Tempo pedalado no dia: 12h35
Tempo pedalado acumulado: 12h35
Velocidade Média do dia: 17,1km/h
Velocidade Máxima do dia: 67km/h
Track GPS, altimetria e etc disponível em: https://www.strava.com/activities/456188453

E começa o Caminho da Fé 2015!! 

Tínhamos combinado de nos encontrar bem cedo, às 6h30 em frente à Catedral de São Carlos. Nossas credenciais já estavam em nossas mãos, a gente já tinha providenciado com antecedência para agilizar nossa partida. A idéia era sair bem cedo, e tentar chegar pelo menos em Casa Branca. 
O Spin e o Leiva chegaram com alguns minutos de atraso. Enquanto a gente tirava nossa "foto oficial" de partida, encontramos com um pessoal de Ibitinga que estava saindo do Hotel Acaccio. Conversamos um pouco e tiramos algumas fotos com eles. Saímos exatamente às 6h50 e fomos seguindo juntos por alguns quilômetros, alguns deles já haviam feito o caminho mas não conheciam ainda trecho São Carlos-Tambaú. 

O tempo estava perfeito para o pedal, estava nublado e não estava quente. 

Saída da Catedral de São Carlos. Da esquerda para a direita: Marcelo / Spin / Leiva



Igreja Aparecida da Babilônia (São Carlos)


O pedal até Descalvado rendeu bem e chegamos rápido sem maiores dificuldades. Dentro da cidade, encontramos tudo fechado, o que já era esperado. Felizmente encontramos uma loja de conveniência de um posto aberta e fizemos uma pausa rápida, onde comemos um pão-de-queijo com gatorade. A idéia era comermos melhor em Porto Ferreira. 

Saindo da cidade topamos um senhor simpático em uma bike e viemos conversando. Ele se chama Costinha e é funcionário da prefeitura de Descalvado, pedalamos juntos por alguns quilômetros. Encontramos então um peregrino que conhecemos em 2014, o "Alemão" de São Paulo, sujeito gente boa. Ele estava com mais alguns novos parceiros. Conversamos um tanto e tiramos fotos com eles antes de seguir viagem. 


Descalvado

Com o "Alemão" e seus parceiros

Já em Porto Ferreira, encontramos a fonte de água da entrada da cidade em manutenção, portanto teríamos que comprar água. No dia de Natal, praticamente tudo estava fechado nas cidades e as ruas estavam praticamente desertas. Fizemos um "pit-stop" na Pastelaria Chinesa, único lugar que avistamos aberto. Encaramos uns pastéis, tomamos uns refris e recarregamos as caramanholas com água. A parada foi rápida, logo seguimos para carimbar no hotel. De lá cruzamos o rio e depois passamos por um novo loteamento que está sendo construído na cidade. 

Pedalamos então por terra e logo encontramos uma ponte "semi-caída" onde tivemos que descer das bikes para atravessá-la. Alguma chuva muito forte tinha castigado aquele trecho. Depois da ponte estragada, encontramos a estrada com muita erosão e decidimos subir o barranco e seguir por uma trilha lateral ao canavial e paralela à estrada. Pedalamos por um bom trecho assim, até que fomos obrigados a retornar à estrada esburacada porque a trilha terminava. 

Depois de uns pedaços bem judiados a estrada melhorou e começamos a pedalar num ritmo bom novamente. Passamos nesse trecho por uns cachorros desses de fazenda que avançaram na gente. É muito comum cachorros latirem nas estradas, mas esses pareciam bem enfezados. Felizmente foi só o susto. Pegamos aqui nesse trecho também um pouco de calor, o tempo estava meio "abafado". Começamos então a subir a serrinha e logo chegamos no asfalto que segue para Sta Rita do Passa Quatro. 

E a ponte caiu!



Em Sta Rita paramos para o carimbo na pousada e reencontramos o pessoal de Ibitinga. Para variar, não havia nada aberto para comermos, nem mesmo uma conveniência de posto. O dono da pousada nos deu algumas bananas e compramos cocas e água. Saímos meio com fome mas não tinha muito o que ser feito. 
O Caminho da Fé mudou após Santa Rita, e agora segue por um novo trecho de asfalto que termina na cabeceira de uma cachoeira, onde paramos para umas fotos. Dali se inicia a terra novamente com algumas subidas leves onde seguimos até encontrar o asfalto já próximo à Tambaú. 

"Morena"

Cachoeira saindo de Sta Rita do Passa Quatro


Já em Tambaú paramos num posto perto da entrada da cidade, e comemos algumas esfihas, gatorades e chocolates. A gente estava com bastante fome e pedalar com fome é terrível. Aquela conveniência parecia um oásis pra gente!! 
Depois do "reabastecimento" encaramos cerca de 30kms até Casa Branca num sobe e desce com alguns areiões chatos, mas viemos bem. Alcançamos a cidade por volta de 5 da tarde e depois do carimbo na igreja pedalamos até o centro e paramos em mais uma conveniência para um gatorade. Nessa hora começou a chover. Na rua de paralelepípedos em frente, um rapaz em cima de um cavalo passava bem rápido e por conta do chão molhado, cavalo e cavaleiro foram ao chão. Felizmente nenhum dois se machucou, nem o cavalo e nem o "burro" do cavaleiro galopando no paralelepípedo naquela chuva. 


Em Casa Branca - Igreja do Desterro


Bateu a dúvida se valia a pena tentar seguir mais 15kms até Itobi. Ligamos então no hotel Ypê de Itobi e a senhora que nos atendeu, avisou que tinha vagas mas não sabia informar se o bar/lanchonete vizinho estaria aberto pra gente jantar. Resolvemos seguir de qualquer forma, pois a chuva diminuía e ainda era cedo. 

O caminho até Itobi foi rápido pois é curto (uns 15kms) e bem plano. Chegando em Itobi, como estava cedo ainda, resolvemos não entrar na cidade e seguir em frente até Vargem Grande do Sul (mais 15kms). O caminho seguiu num asfalto tranqüilo e plano e depois com algumas subidas relativamente fáceis. O trecho é quase todo em asfalto com exceção de uns poucos quilômetros finais em terra. 

Chegamos então no hotel Príncipe, que fica dentro de um posto, em torno das 19h30 e ainda estava claro por causa do horário de verão. Tínhamos rodados 175kms! Bem acima da nossa meta. O tempo bom e o fato de sairmos cedo ajudou bastante para esse feito. 

Fizemos o check-in e pegamos quartos individuais, pois o valor era o mesmo. A atendente nos contou que havia mais um peregrino de São Carlos no hotel (que só iríamos encontrar no dia seguinte). 

Depois do banho arrumamos um tanque para lavar nossas roupas no fundo do hotel. Ficamos um tanto esperando o Marcelo se aprontar e depois fomos comer no "Amadeus Lanches", indicação do frentista, e que fica a umas duas quadras do hotel. Pedimos um tal de "Hamburgão Tudo", um lanche bem recheado, e pegamos cervejas em uma conveniência em frente à lanchonete, pois ali não vendiam nada com álcool. 

Chegada do 1o. dia: hotel Príncipe em Vargem Grande do Sul

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