12 de Abril de 2013

6o. e último dia de pedal
Monte Serrat - Paraíba do Sul - Secretário - Petrópolis

Total rodado no dia:  91,4 km
Total acumulado:  492,0 km
Tempo pedalado no dia: 6h58min
Tempo pedalado acumulado: 42h27min
Velocidade Média do dia:  13,1 km/h
Velocidade Máxima do dia:  45,6 km/h

Track GPS, altimetria e etc disponível em:

Depois de um excelente café da manhã, tiramos algumas fotos. É muito bonito o visual do hotel pela manhã, com o paredão ao fundo. Infelizmente as fotos não conseguem dar a dimensão real da pedra. Valeu muito a pena a parada por lá, deu vontade de ficar pra conhecer com mais calma o lugar. O hotel tem várias opções de rafting, cavalgada, downhill, e etc.

Por conta dessa vontade de ficar mais, acabamos deixando o hotel tarde, quase às 9h da manhã. Partimos com as caramanholas carregadas de gelo (gentileza do pessoal do hotel). Vale a pena citar que todos os funcionários foram nota 10 com a gente.

Saindo do hotel, cruzamos a ponte entrando no estado do Rio de Janeiro. Passamos e tiramos rapidamente algumas fotos em Monte Serrat e partimos. De lá foram pouco mais de 20km de terra e muita lama até Paraíba do Sul com poucas subidas. 

Chegamos em Paraíba do Sul já com o calor “pegando”. A cidade não é tão pequena, e é uma estância turística. Lá paramos na boa lanchonete Tomato na praça principal para um açaí pra energizar e encarar as subidas que viriam pela frente. 
O André estava reclamando de dor de dente e parou numa farmácia para comprar um remédio. 

O sol mostrava a cara nesse dia, reforçamos o filtro solar e partimos para o que seria o trecho mais íngreme do dia. De Paraíba do Sul até Queima Sangue é mais tranqüilo, com subidas e descidas curtas. Mas entre Queima Sangue e Inconfidência (Sebollas) as subidas são fortes. A boa notícia é que dá pra pedalar, por conta da estrada ser asfaltada e apesar de não existir acostamento, o fluxo carros é pequeno. 

Depois de Inconfidência encaramos um longo trecho de terra (diferente da planilha que indicava asfalto), porém é uma estrada bem conservada e batida. Lá paramos em umas ruínas para fotos. 

O cansaço começou a pegar chegando em Secretário, que já é um distrito de Petrópolis. Paramos em uma padaria e comemos uns salgados e Guaraviton para reanimar, pois ainda faltava um bom trecho até o nosso destino final. 

Depois de Secretário enfrentamos algumas subidas e um trecho misto de terra e calçamento de pedras. Chegamos no asfalto e não encontramos os marcos. Estávamos sem a planilha nesse trecho e então perguntamos para uns locais que não sabiam nada sobre os marcos. 

Arriscamos um trecho da BR-040 por uns 2km até chegarmos em uma passarela, onde avistamos um marco. Perguntamos novamente e então um senhor nos mostrou o acesso à  União-Industria, através de uma ponte interditada para carros, meio escondida. Saímos então da BR e seguimos pela estrada plana e com muitos carros em direção à Itaipava. Era final de dia, e começamos pegar o “rush”. 

Não paramos em Itaipava (distrito de Petrópolis), apesar da vontade de dar uma esticada no corpo, achamos melhor seguir em frente, pois o dia estava no fim e ainda faltavam uns 10kms até Petrópolis. 

Mais a frente começamos a passar pelos primeiros bairros do nosso destino, que não tem nada do "glamour" do seu centro histórico. Petrópolis é uma cidade relativamente grande, e seu trânsito é confuso. Nessa hora anoiteceu. Fomos em direção ao centro e paramos para perguntar como chegar na catedral. Alguns minutos depois lá estava a gente em frente a catedral de São Pedro de Alcântara, cartão postal da cidade e nosso destino final.

Nos abraçamos comemorando mais uma aventura completada com a sensação de alegria de ter dado tudo certo!!! Felizmente nada grave aconteceu, apenas alguns pequenos perrengues, normal para qualquer cicloviagem.

Fizemos então a tradicional "foto oficial" da chegada e depois tocamos para a nossa pousada que ficava uns 300m dali. A Casablanca Imperial é bem localizada e tem uma estrutura legal e foi uma boa opção, com um preço bem mais justo do que as outras alternativas no centro histórico. O atendimento foi bem bacana também. 
Site: http://www.casablancahotel.com.br/CasablancaImperial/

Guardamos nossas guerreiras em um salão da pousada, e depois de um bom banho fomos procurar um lugar para comer e comemorar a chegada. Os restaurantes no centro histórico não são baratos, mas a gente estava a pé, com fome e felizes pelo sucesso da viagem, e então não ficamos pesquisando muito.



Vista do restaurante do hotel

Museu rodoviário - Monte Serrat



Um dos vários trechos de lama que encaramos no começo do dia

Molecada




Pit-stop


Chegamos!!!






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