26 de Dezembro de 2008

2o. dia de pedal SP
Tambaú - Casa Branca - Vargem Gde do Sul – Pousada da Cidinha

Total rodado no dia: 80,16 km
Total acumulado: 194,41 km
Tempo pedalado no dia: 8h50min
Tempo pedalado acumulado: 16h55min
Velocidade Média do dia: 9,08 km/h
Velocidade Máxima do dia: 55,1 km/h

Acordamos por volta das 7 da manhã, arrumamos nossas coisas e tomamos o café da manhã. Carregamos as caramanholas com uma boa água de mina oferecida pelo pessoal do hotel. Seguimos para o escritório do Caminho da Fé, em frente à igreja de Tambaú, onde encontramos a Nayara, que carimbou nossas credenciais. Tiramos uma foto com a igreja de fundo.
Pedalando por cerca de 1 kilômetro chegamos ao portal do Caminho da Fé. Esse é um dos marcos do caminho, onde todo peregrino passa por um pequeno pórtico seguido de uma ponte estreita sobre um riacho.
A ponte estava molhada e escorregadia e todos seguiram empurrando as bicicletas. O Tex ficou enchendo o saco, desafiando a trupe pra passar a ponte pedalando. Ele ficou então por último para passar pedalando e filmar o episódio a câmara na mão. Logo que ele entrou com a roda dianteira na ponte a bicicleta escorregou e ele levou um tombo. Demos muita risada.
Apesar da sugestão da Nayara de evitarmos o caminho oficial por causa da lama (seguindo um caminho paralelo em melhores condições), decidimos enfrentá-lo. Passamos reto em uma bifurcação, e percebemos que estávamos voltando. Achamos depois o caminho correto uma subida curta mas muito forte e com pedras, onde é impossível pedalar.
Seguindo mais em frente achamos um ponto de apoio para água, que era o quintal de uma casa. O Alex, que tinha deixado entrar alguma coisa no olho, tenta lavar o olho mas encontra cachorros e ao descer tropeça na escada. O Leiva foi pegar água e levou uma mordida de um cachorro no tornozelo. Não foi nada muito sério, mas ele saiu com a meia rasgada.
Atravessamos um cerca e acompanhamos a borda superior de uma serra onde depois descemos e atravessamos um trilho e passamos por uma igrejinha. Nessa hora, o Spin leva um tombo na lama, fica todo sujo. Foi um tombo engraçado, porque ele deslizou com as costas no lamaçal.. Demos muitas risadas.
Passamos por milharal, eucaliptos, laranjal até paramos do lado de um lago em uma fazenda (muito bonito). repassamos protetor, limpamos sapatilhas. O Leiva ficou brincando de subir em árvores.
Encontramos outro lago e depois um varjão, onde topamos com o Paulo e o Luiz trocando pneu.
Seguindo no pedal, cruzamos um peregrino à pé com uma imagem bem grande de Aparecida nas mãos. É de arrepiar ver uma cena dessas..
Chegamos em Casa Branca e encontramos a igreja. Luiz e Paulo estavam por lá. Não tinha ninguém pra carimbar nossas credenciais, então fomos em uma padaria onde comemos pao, presunto e etc. Encontramos com a responsável pelo carimbo na padaria, engraçado..
Depois dos carimbos na igreja o Spin sai um pouco antes a procura de bicicletaria mas conseguiu arrumar sua bike. Nos desencontramos no centro, mas além deste ser pequeno, logo ele viu ao longe os pontos amarelos na rua, rs.
Passamos por um horto e atravessamos duas pistas, onde percorremos um trecho paralelo à rodovia com muito sansão do campo. Pegamos o acostamento da rodovia e logo furou o pneu do Gé. Logo depois da troca, vimos que o pneu do Leiva tava baixo também, o pneu traseiro do Gé tava furado também, mais um pneu furado na bike do Alex e outra na bike do Spin.. Só o Marcelo que não teve pneu furado. Trocamos todos os pneus furados em um sol forte e descobrimos que os espinhos do sansáo do campo que a gente tinha passado foi a causa de tanta troca de pneu.
Depois da sessão "borracharia", seguimos na rodovia e pegamos 1 subida forte e depois entrando em uma estrada de terra seguimos em um canavial onde passamos umas porteiras. Depois de uma regiao quase alagada chegamos em Vargem Grande. Depois do tradicional carimbos/salgados/gatorades saímos e erramos o caminho, perguntamos um mulher, voltamos (perdemos mais ou menos 1 km). Pegamos o caminho e começamos a subir (5 km) até o pé do Morro onde começou uma subida forte com pedras onde empurramos uma boa parte até chegarmos na pousada da Cidinha. O Marcelo empurrou na útlima subida, já dentro da pousada e o Tex ficou tirando muito sarro disso depois.O Leiva se atrapalhou com a sapatilha quando foi passar a porteira e caiu de lado. Já na entrada da pousada, o Alex percebeu que tinha esquecido a mochila perto da porteira e voltou buscar.
Vale a pena dizer que fomos MUITO BEM recebidos pela Cidinha e Seu Francisco. Os dois são pessoas muito iluminadas.
A Cidinha lavou nossas roupas. Depois do banho tomamos umas cervejas e encontramos com Paulo / Luis Roberto de Valinhos, que a gente tinha conhecido no caminho, chegando na pousada.
Consertamos as várias câmaras, vítimas do sansão do campo.
Jantamos carne de panela, torresmo, salada e etc. De sobremesa doce de figo, doce de leite, tudo MUITO bom!!!!!Mais tarde chegaram 3 peregrinos de bike, já estava bem escuro. Eles não tinham avisado a Cidinha.Ficamos conversando com os 2 de Valinhos.
Alex e Eduardo acharam o registro no livro de visitas da Cidinha que tinham feito no ano anterior.
Fomos dormir.



Portal de Tambaú.





Sobe que sobe..
Spin depois do banho de lama.







Parada pro carimbo no hotel em Vargem Grande do Sul.


Trupe em Casa Branca.

Leiva tirando lama das sapatilhas.


Vários pneus furados ao mesmo tempo.. eita sansão do campo danado..


Cielo e Zé Borracheiro, com as câmaras furadas pelo sansão do campo.


Pra pedalar um gatinho.. pra comer um leão..

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