05 de Abril de 2008

7o. dia de pedal

Cunha (SP) - Paraty (RJ)

Total rodado no dia: 47,28 km
Total acumulado: 575,17 km
Tempo pedalando: 3h50min
Tempo pedalando acumulado: 48h41min
Velocidade Média: 12,3 km/h
Velocidade Máxima: 76,2 km/h

GPS: http://trail.motionbased.com/trail/activity/5340708
(Clique em "switch to metric" no canto superior direito se os valores aparecerem no sistema inglês).

- Acordamos e não encontramos um dia chuvoso, apenas nublado. Dispensamos o filtro solar.
- Tomamos um café muito caprichado na pousada, com direito à salada de frutas, suco, biscoito caseiro, bolo, frios e até uma torta de frango. Hmmm...
- O Seu Zé Luis e a Dna Maria nos fizeram companhia.
- Acabamos de nos arrumar, pegamos água, pegamos as bikes e subimos com elas as íngremes escadas até a calçada.
- Nos despedimos e saímos em direção à estrada que nos levaria até Paraty.
- Começamos a subir uma longa serra, de cerca de 20km.
- A paisagem é bem bacana. Fomos subindo num ritmo tranquilo e aproveitando o visual. Demos também uma parada em uma cachoeira no meio da estrada pra tirar algumas fotos.
- Subindo mais a serra começamos a chegar literalmente nas nuvens: uma fina neblina ia ficando mais forte quanto mais a gente subia. Começou também a fazer um frio.
- O Marcelo veio de corta-vento desde o começo da serra, ficamos enchendo o saco dele, porque ele estava suando demais por conta disto.
- Chegamos na entrada do Parque Nacional da Serra da Bocaina onde acaba o asfalto. Aqui o frio apertou. Tiramos foto na placa da divisa, comemos gel e o resto da trupe colocou corta-vento.
- Começamos a descer a estrada de terra dentro do parque, por uns 9km. A estrada tem muita pedra e com o chão molhado, obrigou a gente a frear bastante, o que em pouco tempo nos deixou com a mãos doendo bastante. (Agora sabemos porque inventaram freio hidráulico, rs).
- A estrada é nota 10! Andar no meio da mata Atlântica é indescritível.
- Cruzamos com alguns poucos carros que enfrentavam as péssimas condições da estrada.
- Chegamos então ao asfalto, onde começa uma descida mais íngreme e bastante sinuosa.
- Paramos para algumas fotos e depois o Tex desceu com a máquina fotográfica fazendo um vídeo. Naquela descida, cheia de curvas, descer com uma mão só é coisa pra maluco, ou melhor, pro Alex...
- Paramos na famosa cachoeira do Tobogã. Tinha vários gringos no lugar. O Tex encarou o desafio e desceu escorregando. Não contente desceu outra vez.
- Voltamos para a estrada e logo em uma curva topamos com uma ponte de madeira. O Eduardo e o Alex rasparam os pneus nos vão da ponte e quase levam um capote. Por sorte foi só um susto.
- Acabou finalmente a descida e começamos a passar pelos primeiros bairros de Paraty, onde começa também uma ciclovia.
- Chegamos ao portal de Paraty, onde conseguimos alguns folders turísticos.
- Continuamos num ritmo tranquilo, já dentro da cidade rumando ao centro histórico.
- Era o fim da aventura. Depois de tantos kilometros o nosso destino estava ali na nossa frente. Dentro de poucos metros estaríamos no mar de Paraty, de onde tanto ouro brasileiro seguiu para a Europa.
- Ficamos procurando alguma indicação do marco zero, mas ninguém viu nada. Resolvemos então seguir até a Igreja de Santa Rita, cartão-postal da cidade. Esse seria o "nosso" marco-zero.
- Comemoramos a nossa chegada, nos abraçamos e pegamos algumas cervejas no restaurante em frente.
- Ficamos um bom tempo batendo papo, relembrando as cenas do dia e conversando sobre a sensação de termos finalmente cumprido nosso objetivo.
- É estranho a chegada de uma viagem longa assim. Parece que os olhos não creem muito no que vêem.
- Tiramos fotos em frente à igreja e uma mulher de um restaurante próximo indicou uma pousada mais barata pra gente.
- Fomos procurar a pousada, que ficava fora do centro histórico, próximo da rodoviária.
- Jogamos uma água nas bicicletas.
- Os quartos estavam cheirando um mofo danado.
- Tomamos banho e saímos para conhecer o centro histórico.
- No caminho paramos em uma loja de material para construção onde compramos alguns metros de lona e varal, para embalarmos as bikes no dia seguinte. Foi uma solução barata e mais simples do que ficar pedindo papelão em lojas.
- Chegamos no centro historico e passamos pelos pontos principais.
- Paramos em um restaurante à noite, em frente à igreja Sta Rita (Restaurante Santa Rita). Comemos bastante peixe, e pra acompanhar cerveja à vontade, afinal nada de pedalar no dia seguinte. Até uma cachaça da região apareceu pra gente experimentar. Conversamos bastante e demos muita risada.
- Voltamos para a pousada e a gente até tinha pensado em fazer alguma coisa mais tarde, mas o cansaço pegou forte. Ninguém conseguiu levantar.



Altimetria do último dia. Após umas subida um "mergulho" até Paraty.




Subindo a serra..

Névoa fina na subida da serra.

Acabô Sum Paulo!! Embaixo de uma garoa "gelaaaaaaaaaaaada".

Já dentro do parque.




Dando leite pro gato.




Tex arrumando coragem na cachoeira do tobogã.

Entrada de Paraty. Tá quase!!!



CHEGAMOS!!!!!! Trupe posando pra foto!!!!!!!











Um comentário:

  1. ô maluco! é Capela do Saco!!!
    Ficou legal demais. Ainda não li tudo, mas valeu!!!
    Júlio.

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