04 de Abril de 2008

6o. dia de pedal

SP: Cachoeira Paulista - Guaratinguetá - Cunha

Total rodado no dia: 69,33 km
Total acumulado: 527,89 km
Tempo pedalando: 4h11min
Tempo pedalando acumulado: 44h51mn
Velocidade Média: 16,6 km/h
Velocidade Máxima: 49,6 km/h

GPS: http://trail.motionbased.com/trail/activity/5340709
(Clique em "switch to metric" no canto superior direito se os valores aparecerem no sistema inglês).




Altimetria do 6o. dia.


Mapa


- Acordamos no nosso hotel furreca e fomos tomar o café da manhã, incluso na diária.
- O café foi simples, mas deu matar a nossa fome.
- Saímos por volta das 7h40 e logo começou a garoar.
- Pegamos a nossa amiga Estrada Real que neste trecho é uma vicinal, conhecida na região como "estrada velha de Guaratinguetá".
- No meio do caminho começou uma chuva forte, mas se é pra ver o lado positivo das coisas: o caminho aqui é bem plano, risos.
- Fizemos uma parada em um posto em Guará pra perguntar sobre como pegar o caminho pra Cunha.
- Na padaria paramos pra repor as energias. Aqui "descontamos" o café simples do hotel, e como a água da chuva tinha nos esfriado bastante, comemos pão de queijo, mistos, café, e claro, tomamos gatorades, pra varias, risos.
- Um bêbado "pegajoso"que estava na padaria, chamado Tadeu, ficou puxando conversa com a gente. Perguntando sobre a nossa aventura e etc. Era umas 10 da manhã, e ele já estava "calibrado" e contando várias histórias.
- Um outro maluco apareceu e por várias vezes nos ofereceu pouso em sua casa. Ele disse que estava acostumado a receber devotos do Frei Galvão e tinha quartos pra alugar. Ele falava que a gente não iria passar pela serra com toda aquela chuva. É claro que ninguém tava pensando em desisitir, apesar de que a chuva estava forte mesmo.
- O Spin estava preocupado com a sua sapata de freio, e trocou as velhas por novas.
- O bêbado Tadeu ficava enchendo o saco do Spin, até que ele acabou se irritando e falando pra ele ir embora.
- Depois da parada e com informações sobre como seguir pra Cunha, voltamos a encarar a estrada debaixo de chuva.
- Alguns kilômetros a frente chegamos em uma bifurcação, onde parte uma estrada de terra, paralela ao asfalto. Conversamos com um rapaz que passava pela gente e ele nos aconselhou seguir pelo asfalto, porque a terra estava perigosa pra bicicleta. Seguimos então a Estrada Real pelo asfalto.
- Começamos a subir a serra, onde logo começamos a subir forte (500m de desnivel em 7km). Nessa hora a chuva nos deu uma trégua.
- Depois de descer algumas ladeiras, onde o Tex bateu o recorde de velocidade da viagem (81km/h) voltamos a subir mais e mais.
- Estávamos quase em Cunha e ainda era cedo e até tínhamos cogitado seguir direto pra Paraty, mas pensamos melhor e achamos que a gente devia curtir um pouco e parar em Cunha, que ninguém conhecia.
- Alcançamos Cunha por volta das 13h.
- Aqui aconteceu uma das cenas mais engraçadas da viagem: paramos no portal da cidade, onde existe um letreiro, pra tirar uma foto com todos. O Spin armou o temporizador em sua camera e saiu correndo pra se juntar ao resto da trupe, mas aí a perna dele falhou por causa do cansaço e ele levou um tombo feio.. ainda bem que ele estava na grama. Na foto só aparece os pés dele e o resto da turma rachando o bico..
- Passando um portal seguimos para o centro da cidade pra procurar nossa pousada. Do portal ao centro, existe várias subidas curtas mas bem íngremes. Depois de pegar algumas informações chegamos na nossa pousada, a Pousada do Sossego, que já estava reservada.
- Aqui fomos MUITO bem recebidos pelo Seu Zé Luis e pela Maria Aparecida, que ficaram um tempão conversando com a gente, contando suas histórias e algumas boas piadas.
- O seu Zé Luis foi buscar cerveja pra gente na padaria. A gente precisava comemorar nossa chegada, risos.
- Batemos uma água nas bicicletas e tomamos banho.
- A Dna Maria Aparecida lavou nossas roupas.
- A pousada é muito boa. Tudo muito caprichado e a recepção foi com certeza a melhor que tivemos em toda a viagem.
- Saímos pra dar uma volta no centro, que ficava cerca de 1km da pousada. Soprava um vento forte e frio. Paramos em uma padaria onde comemos e tomamos um chope. De lá seguimos para a matriz e demos uma rodada no centro. Não tinha muita coisa pra ver.
- Como descobrimos depois, Cunha é interessante pra ser visitada nas épocas de festas e também pra visitar os bairros mais afastados onde acontecem as aberturas dos fornos de cerâmica em algumas datas.
- Voltamos pra pousada e resolvemos dar uma cochilada. O Alex estava irritado porque o Spin e o Marcelo ficavam assistindo Pica-pau e ficavam rachando o bico.
- Quando caiu a noite, saímos pra jantar em baixo de uma chuva razoável. Quase todos os restaurantes estavam fechados.
- Em uma marquise, paramos pra se esconder da chuva. Começou um barulho forte de água, e o Eduardo falou: "Deus.. agora a chuva apertou". Todos concordaram, mas olhando pra chuva, não parecia que ela tinha piorado. Dobramos a esquina e descobrimos um chafariz, que era o que fazia todo o barulho!! Demos muita, mas muita risada. A gente parecia uns retardados andando na chuva e dando risada sem parar.
- Encontramos um restaurante, o "Ideal", do Seu Aníbal, onde por R$9,50 por cabeça tivemos direito à comida caseira à vontade. O lugar é simples, mas muito bom. O restaurante fica em frente à uma agencia do Santander.
- Voltamos para a pousada e descansamos para o dia seguinte, o que seria o nosso último dia de pedal.


Saindo de Cachoeira Paulista com muita água.



Marco da ER na estrada para Cunha.

Tio Tex encharcado de chuva rachando o bico.

Parada no posto pra pedir informação.


Dando muita risada com o tombo do Spin. (Os pés dele aparecem no canto direito da foto).


Agora sim todos prontos pra foto...
Ouvindo os causos do Seu Zé Luis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário